Por: Genisete Lucena – O Relâmpago
Na tarde de ontem, 19, centenas de católicos residentes nos municípios dos vales do Mundaú e Paraíba participaram de uma caminhada - Memória da Enchente - na cidade de Branquinha, para registrar a passagem do primeiro ano das enchentes que atingiram dezenove cidades de Alagoas em 2010. O arcebispo de Maceió, D. Antonio Muniz, esteve presente e conclamou a todos a exigirem das autoridades pressa na construção das casas para as vítimas e deu o prazo “até dezembro para que todos possam passar o Natal em suas casas”. A prefeita de Branquinha, Renata Moraes, também participou da caminhada.
Sérgio Rogério de Oliveira, representando a Paróquia de União dos Palmares, apresentou as estatísticas dos prejuízos materiais e humanos provocados pela enchente. Nilo Miranda, de Santana do Mundaú, disse que “esse é o momento de nos fortalecer, de tirar as pedras do caminho. Existe uma cultura de se utilizar da miséria do povo para obter ganhos. As famílias perderam tudo e ainda querem tirar a dignidade. Não podemos aceitar as mazelas que as autoridades querem nos impor”. É em Santana do Mundaú que as obras estão mais atrasadas. Segundo Nilo, muita gente reconstruiu suas casas com seus próprios recursos, “muitos idosos fizeram empréstimos e construíram suas casas, por que o governo ainda não fez?”, questiona.
O arcebispo falou do projeto Bem Vindo Bebê da igreja Católica que atende a 1200 gestantes e que nesse período aliviou o sofrimento de muitas famílias. D. Antonio Muniz disse necessitar da força de todos os vigários e das comunidades para transformar o Projeto em instrumento concreto de luta para agilização da construção das casas. E questiona se “é preciso perpetuar o sofrimento de quem já sofreu tanto com as intempéries ?” . Referindo-se ao evento, disse tratar-se de “uma memória que nos leva a muita responsabilidade. Não quero no próximo ano fazer outra memória. Não virei. Quero que todos celebrem o Natal (deste ano) em suas casas”, enfatizou.
Várias pessoas deram depoimentos emocionados de como viveram – e sobreviveram – o dia 18 de junho de 2010. Tragédia que certamente ficará registrado para sempre na memória de todos.
Na tarde de ontem, 19, centenas de católicos residentes nos municípios dos vales do Mundaú e Paraíba participaram de uma caminhada - Memória da Enchente - na cidade de Branquinha, para registrar a passagem do primeiro ano das enchentes que atingiram dezenove cidades de Alagoas em 2010. O arcebispo de Maceió, D. Antonio Muniz, esteve presente e conclamou a todos a exigirem das autoridades pressa na construção das casas para as vítimas e deu o prazo “até dezembro para que todos possam passar o Natal em suas casas”. A prefeita de Branquinha, Renata Moraes, também participou da caminhada.
Sérgio Rogério de Oliveira, representando a Paróquia de União dos Palmares, apresentou as estatísticas dos prejuízos materiais e humanos provocados pela enchente. Nilo Miranda, de Santana do Mundaú, disse que “esse é o momento de nos fortalecer, de tirar as pedras do caminho. Existe uma cultura de se utilizar da miséria do povo para obter ganhos. As famílias perderam tudo e ainda querem tirar a dignidade. Não podemos aceitar as mazelas que as autoridades querem nos impor”. É em Santana do Mundaú que as obras estão mais atrasadas. Segundo Nilo, muita gente reconstruiu suas casas com seus próprios recursos, “muitos idosos fizeram empréstimos e construíram suas casas, por que o governo ainda não fez?”, questiona.
O arcebispo falou do projeto Bem Vindo Bebê da igreja Católica que atende a 1200 gestantes e que nesse período aliviou o sofrimento de muitas famílias. D. Antonio Muniz disse necessitar da força de todos os vigários e das comunidades para transformar o Projeto em instrumento concreto de luta para agilização da construção das casas. E questiona se “é preciso perpetuar o sofrimento de quem já sofreu tanto com as intempéries ?” . Referindo-se ao evento, disse tratar-se de “uma memória que nos leva a muita responsabilidade. Não quero no próximo ano fazer outra memória. Não virei. Quero que todos celebrem o Natal (deste ano) em suas casas”, enfatizou.
Várias pessoas deram depoimentos emocionados de como viveram – e sobreviveram – o dia 18 de junho de 2010. Tragédia que certamente ficará registrado para sempre na memória de todos.
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