Aprofundar o debate em torno das Políticas Públicas para juventude é fundamental para a efetivação de medidas que viabilizem a inserção social da juventude, não só no mercado de trabalho, mas no mundo da cultura, da educação, do esporte, do lazer, da saúde etc, além de restituir ao jovem o gosto por participar das decisões políticas que estejam ligados, em especial, à sua realidade.
Na maioria das vezes, as opiniões emitidas sobre este tema são expressões do senso comum , que carregam preconceitos e partem de uma concepção que encara a juventude como um problema para a sociedade e para si.
“Não são os jovens que fazem as leis, não são os jovens que fazem os filmes da televisão, não são os jovens que produzem as drogas; por que, então, considerá-los como problemas? Mais ainda, os jovens não se consideram problema, isso é uma criação do mundo dos adultos” (Yuri Chílan, Organização Íbero Americana da Juventude).
O jovem tem ocupado, para o nosso tempo, um lugar certamente problemático. Na maior parte das vezes, o que emerge do mundo adolescente e juvenil ecoa no mundo adulto como impertinência, como doença ou como Delinquência.
Essa concepção da juventude tem sido também dominante nas políticas públicas: em grande parte, o foco dos programas desenvolvidos tem sido a contenção do risco real ou potencial dos adolescentes, pelo seu afastamento das ruas ou pela ocupação de sua ociosidade. Esses programas, baseados em políticas repressivas ou de prevenção, buscam enfrentar os problemas sociais que afetam a juventude, tomando os próprios jovens como problemas sobre os quais é necessário intervir, para salvá-los e reintegrá-los à ordem social.
Pensar o jovem hoje implica tornar relevantes seus espaços, suas ideias e suas práticas. Implica, sobretudo, considerá-los como atores, como agentes sociais que formulam questões significativas, propõem ações relevantes e contribuem para a discussão dos problemas sociais.
Isso significa que nossa geração de adultos, terá que lidar especificamente em os desafios da juventude. Esses desafios podem ser traduzidos em: tornar-se autônomo, solidário e competente para aprender, conviver, amar e trabalhar. É de responsabilidade social, então, a tarefa de fortalecer a capacidade da juventude para realizar suas metas individuais e sociais, ampliando seus espaços de atuação social.
No entanto, as oportunidades de desenvolver essas capacidades mudam de acordo com as pertinências socioeconômicas e culturais de cada jovem. A juventude não é homogênea, nem universal. Considerar suas peculiaridades será condição fundamental no desenho das políticas com a juventude, tendo-a como protagonistas e corresponsáveis deste processo. Os jovens precisam ser encarados como interlocutores e parceiros no trabalho social, político e educativo a eles dirigidos.
3 comentários:
No ultimo dia 18/07 houve uma reunião entre a comissão que representa os concursados da UNEAL (Melqui Zedeque, Alexandre Batista, Abel, Izaías etc) e o Procurador Regional do Trabalho para tratar de assuntos pertinentes a nossa contratação. Segundo o Procurador, o que depender da justiça federal, tudo será feito com o intuito de regularizar a situação, no entanto nós, os aprovados, devemos contratar um advogado para dar andamento a um processo na Justiça Estadual contra o Governo. Diante desse fato, necessitamos, com urgência, de ajuda no sentido de localizar todos os 220 aprovados para tratarmos sobre esse importante tema. Então, se você é um dos aprovados ou conhece alguém, entre em contato comigo o mais depressa possível, pelo telefone 9944-7533 ou pelo Email: melqui.zedeque04@hotmail.com.
Como cobrar politicas publicas para jovens se os homens q hj gerem as politicas publicas já foram jovens sem politicas publicas e q continuam homens ignorantes q apenas se preocupam em encher seus bolsos de dinheiro?
companheiro, apesar de não acreditar mais nessa políca eleitoreira percebo que sua indignação perante as mazelas da sociedade é sagaz. assim tomei a liberdade de classificá-lo em meu blog: revoltaal.blogspot.com
saudações revolucionárias!
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